Os cupins ou térmita subterrâneos são insetos eusociais da ordem Isoptera e já existem há milhões de anos.
Os cupins subterrâneos recebem esse nome porque vivem no solo em colônias. Os cupins subterrâneos viajam de suas colônias no solo para sua fonte de alimento (casas, árvores, restos de madeira, etc.) para se alimentar e então retornam à sua colônia para reproduzirem.
As colônias de cupins subterrâneos podem ser muito pequenas, com apenas algumas centenas ou grandes com população com mais 250.000 cupins.
Os cupins subterrâneos podem ser encontrados em todos os estados do Brasil, desde o norte do Norte até o Sul do país infestando vegetações e imóveis das grandes cidades como São Paulo.
Os cupins subterrâneos começam a infestar as residências à medida que é chagado a primavera e a temperatura começa a subir lentamente e a temperatura ambiente atinge 24 graus. normalmente vê enxames de cupins subterrâneos em meados de agosto os cupins começam a sair em revoadas e invadindo os imóveis das cidades.
Depois de infestar o ambiente, os cupins soltam suas asas dobrando-as sobre a cabeça. Isso facilita o rastreamento e a procura de um local com componentes de selulose. Os reprodutores também são conhecidos como “alados, siriri,alelúias” e podem ser de cor marrom ou escura. Geralmente, suas asas não têm veias perceptíveis e são de cor clara ao cinza esfumaçado.
Antes que os cupins possam se formar em infestação, a colônia deve amadurecer, o que leva de 2 a 4 anos. Depois que ocorre a infestação, os machos e as fêmeas sobreviventes formam pares e começam o processo de nidificação e acasalamento. Este processo continuará por anos, o que explica por que as colônias de cupins subterrâneos podem conter vários milhares de cupins.
As operárias têm quase o mesmo tamanho que as aladas, senão um pouco menores. São de cor branca a esbranquiçada e não têm asas. Embora se pareçam com soldados, suas cabeças são mais curtas e suas mandíbulas não são tão pronunciadas.
Os cupins subterrâneos soldados sem asas e seus corpos são geralmente de cor branca a esbranquiçada, assim como os trabalhadores. No entanto, suas cabeças são de cor amarelo claro a marrom escuro com mandíbulas maiores do que as das operárias.
Dependendo de onde eles estão localizados, alguns cupins de solo apresentam cabeças em forma variada com uma longa projeção frontal.
Os cupins subterrâneos devem ter umidade para sobreviver, pois eles facilmente se desidratam e morrem. É por isso que eles vivem principalmente no subsolo. Contudo, eles podem viver acima do solo se encontrarem uma fonte de umidade em um local não exposto. Além da umidade, os cupins subterrâneos também precisam de celulose para sobreviver. É por isso que se alimentam de madeira, papel e outros produtos que contenham celulose.
A fim de se proteger enquanto se alimentam ou procuram por alimento, os cupins subterrâneos criam tubos de lama que lhes permitem viajar de uma fonte a outra sem serem expostos aos elementos. Esses tubos são criados pelos cupins operários com uma combinação de saliva, solo, madeira e outros detritos.
Os cupins subterrâneos são exterminados de três formas, são elas:
Barreira Química: Os processos para controle de cupins subterrâneos são realizados com furos no solo e com uma calda cupinicida especifica para cupins. Como os cupins subterrâneos são discretos e “invisíveis” é aconselhável ser realizado por empresas especializadas em descupinização, pois, se tratado de forma incorreta, pode fazer com que os cupins mudem o acesso e penetre por outras partes dos imóveis e se aloje no solo e crie uma colônia.
Pó químico: Procedimentos eficaz para condutores de eletricidade e outros espaços onde não possa ter contato com produtos líquidos.
Pulverização: O tratamento com pulverização é recomendado para tratar armários, móveis, forros, telhado e madeiramentos finos.